Dando uma de poeta 2

"O vento gostoso batendo no rosto, uma rua cheia de casas e flores, onde a natureza ainda está presente. Para alguns é estranho saber que ainda existe um lugar assim. A brisa do mar, a areia molhada, os peixes que pulam de um lado para o outro, despreocupados com as pessoas que ali estão. Na varanda onde podemos escutar os passarinhos cantando e ver o sol se pôr com um vento friozinho tomando um café docinho. Como é perfeito a natureza que só é assim por ser desumano, pois o humano não é perfeito."

"Tarde chuvosa, o friozinho que invade o lugar, uma vontade de ficar debaixo do edredom quentinho assistindo um filme. Peguei o violão e comecei a tocar. Lembrei de quando era criança, brincando com o meu irmão. Quando eu ainda não me importava com o meu cabelo, ou simplesmente que roupa eu iria vestir. Nada era importante. E então eu percebo que cresci e que agora os brinquedos foram trocados por maquiagens. O balanço está ali esquecido, pendurado na árvore antiga do meu quintal. A minha inocência prevalece, mas bate sempre aquela nostalgia só de pensar o quanto eu era feliz sem me preocupar com o dia de amanhã."

"Em um castelo encantado, onde eu era a princesa. Cansada de ser sempre a certinha, a que não podia fazer nada. Queria descobrir o mundo lá fora. Sempre diziam o que eu tinha ou não de fazer. Fingindo que estava feliz de estar ali, até que um dia pude finalmente sai de onde sempre deveria estar. E descobri um mundo cruel e imperfeito, onde o medo está em cada esquina. Sonhei em um dia encontrar um lugar tranqüilo para ficar. Sonho difícil de se realizar."